terça-feira, 29 de julho de 2008

História da região do Ipiranga

A história da região do Ipiranga teve inicio pelos índios Guaianazes que no século XVI foram expulsos pelos brancos. A tradução mais aceita para o nome Ipiranga é “Rio Vermelho” ou “Água Vermelha” de y, água ou rio e piranga, vermelho, devido aos ribeirões de águas barrentas que cortam a região (Ipiranga, Cupecê, Tamanduateí).
Os primeiros registros históricos que se tem do Ipiranga remontam a 1510 quando João Ramalho, genro do cacique Tibiriça, habitava o planalto do Piratininga juntamente com os Guaianazes. Em 1534 João Gonçalvez recebeu terras no Iriripiranga, onde instalou sítio. No entanto, o primeiro registro do nome Ipiranga data de 1579, quando José de Anchieta, numa carta,. cita a Igreja de Nossa Senhora da Luz no Ipiranga.
Em relação ao povoamento, é sabido que o passado pouco importava para as autoridades portuguesas. A necessidade de colonizar as terras novas fez com que até ladrões recebessem concessões da coroa. Até quem não era súdito do rei português figurava entre os que povoaram as terras de Piratininga, um exemplo disso são os sevilhanos Jusepe de Camargo e Amador Bueno.
Piratininga, principalmente com a criação de gado. De fato, a localização no Caminho do Mar favorecia uma expansão de sítios.
Ao longo da história, novos caminhos para o litoral foram criados, vários passando pela região. Em 1790 foi construída a Calçada do Lorena, por Bernardo José de Lorena e Silveira, Vice-rei da Índia e Conde de Sarzedas. A ferrovia paulista passa a contar em 1865 com a Estrada de Ferro, com 22 léguas de extensão. Os automóveis passam a transitar, a partir de 1913, a Estrada do Vergueiro, e finalmente em 22 de abril de 1947 foi inaugurada oficialmente a Via Anchieta.
A partir do final do século XIX, o Ipiranga experimentou uma industrialização intensa e nesse processo os imigrantes tiveram papel central.
O número crescente de indústrias na região favoreceu a formação de um proletariado composto na maior parte por estrangeiros, principalmente italianos. Homens, mulheres e crianças trabalhavam em fábricas insalubres, em uma imagem que mais parecia a Inglaterra do século XIX.
Os imigrantes também se fazem presentes entre o empresariado, tanto de pequenos estabelecimentos comerciais como nas indústrias. Nessa última, o Ipiranga destacava-se na área cerâmica e na têxtil.
Os terrenos extremamente baratos, devido aos problemas de acesso, possibilitaram a proliferação de outras indústrias. Entretanto na década de 1970 muitas fábricas fecharam ou foram para outras cidades, apesar deste fato a região não deixou de contar com industrias.
Hoje a região do Ipiranga tem uma área de 37,5 Km² distribuídas da seguinte forma: o distrito do Sacomã tem a maior área com 14,2 Km² pessoas, em seguida temos o distrito do Cursino com 12,8 KM² e o distrito do Ipiranga com 10,5 Km² A região tem 69 bairros: 43 no distrito do Sacomã, 13 no Ipiranga e 13 no Cursino. A população total é de 429.235 habitantes (Censo IBGE de 2000). O Sacomã é o distrito mais populoso da região com 228.283 e com taxa de crescimento positiva o que não ocorre nos outros dois distritos .

Arquivo da Cúria Metropolitana

Fica no Centro Universitáro Assunção na Rua Jorge Tibiriça, 77. Guarda edições históricas e únicas a partir do século 17.

Museu do Automóvel

No Museu do Automóvel o visitante pode conhecer raridades, como o Bulk Funerária 1926 e saber a história do automóvel.
Fica na Rua 1822, 1472

Árvore das Lágrimas

A figueira de idade não calculada, onde as famílias se despediam dos homens que iam lutar na Segunda Guerra Mundial, fica localizada na Estrada das Lágrimas, próximo à Rua Alencar Araripe.

Vila das Mercês

A atual Vila das Mercês nasceu em 1918. Até então era uma terra usada por ex-escravos. As terras foram doadas por D. Pedro II aos antepassados e Bento Souza Pedroso. As poucos começaram a chegar os italianos, espanhóis e portugueses e várias chácaras foram sendo tomadas por plantações de flores, cana, eucaliptos e também utilizadas para pasto.
Os filhos dos chacareiros, depois do desenvolvimento industrial ocorrido no Sacomã e no Ipiranga, preferiam largar a lavoura pela industria. Aos poucos as chácaras começaram a ser loteadas.
O nome advem do fato ser construído no local a Igreja de Nossa Senhora das Mercês. A igreja foi fundada no dia 29 de junho de 1953.
A praça André Nunes foi inaugurada em 28 de junho de 1948.
A primeira linha de ônibus foi inaugurado em 1945 e ia do final da avenida Nossa Senhora das Mercês até o Parque Dom Pedro II.
A primeira escola estadual do bairro chamava-se Grupo escolar Heliópolis e ficava na Rua Batuíra, em extensão na Rua Victor Emanuel, em terreno cedido pelo Sr. Agostinho Antonio Miele.

Centro de Apoio ao Aprendizado Profissional do Ipiranga

Entidades

CAAPI
Centro de Apoio ao Aprendizado Profissional do Ipiranga
Site
www.caapipiranga.org.br
Telefones: 2915-7527
e-mail: caap@caapipiranga.org.br

Rua Professor Vilalva Júnior, 339 – Moinho Velho

É uma entidade filantrópica dirigida por membros dos Rotary Clubes de São Paulo Ipiranga, Anchieta, Independência e Saúde e Associação Comercial de São Paulo distrital Ipiranga e promove o atendimento sócio-educativo de adolescentes da comunidade.
Desenvolve programa de assistência social e de aprendizagem profissional, visa a formação do jovem para a cidadania mediante sua capacitação para o exercício da função de “apoio administrativo auxiliar de empresas”.

Atende jovens de 15 a 17 anos. Ambos os sexos, que estejam estudando. Recebem lanche e refeição e participam do núcleo teórico de formação que tem duração de um semestre. O jovem recebe orientação social e educacional e apoio psicológico.

Parque da Independência

O Parque da Independência, onde estão localizados o Monumento que abriga os despojos de D. Pedro I e o Museu Paulista, guardam parte importante da História política brasileira.

Biblioteca temática de Cinema Roberto Santos

Bibliotecas
Biblioteca temática de Cinema Roberto Santos
Rua Cisplatina, 505 – Ipiranga
CEP 04211-040
Fone: 2273-2390


O prédio Histórico, projetado pelo arquiteto Aluízio da Rocha Leão nos anos 1960, foi reformado e ganhou uma nova ambientação, com diversos elementos que fazem referência aos sets de filmagem.
O auditório conta com 101 lugares e tem um sistema de projeção eletrônica e de som de alta qualidade.
O espaço tem mais de 400 títulos sobre cinema e disponibiliza uma filmoteca com 500 DVDs

Toda programação é gratuita e aberta a todos os interessados.