quinta-feira, 10 de novembro de 2016
Prefeitura entrega obra de restauro do painel frontal do Monumento à Independência do Brasil
Comandado pelo restaurador francês Antoine François Amarger, processo procurou preservar o caráter histórico do monumento
De Secretaria Executiva de Comunicação
Em cerimônia realizada na manhã desta quarta-feira (9), a Prefeitura entregou a obra de restauração do painel frontal do Monumento à Independência do Brasil. Esta é a primeira etapa de um processo que deve reformar todo o monumento até 2022, quando se comemora o bicentenário de independência do país. “Esse restauro significa recuperar um símbolo muito importante para a cidade e para nossa história. Cuidamos muito pouco da nossa memória. E essa iniciativa da Prefeitura, de buscar recursos para fazer esse restauro, coloca a nossa memória em um outro lugar”, afirmou a secretária municipal de Cultura, Maria do Rosário Ramalho. Comandados pelo francês Antoine François Amarger, especialista em restauro de obras em bronze, dez técnicos de diversas nacionalidades conviveram durante três meses trabalhando e discutindo soluções para os problemas que se apresentavam durante o processo de restauração do painel frontal do monumento. A comunidade local também participou ativamente do processo por meio de debates e visitas técnicas de universidades, museus e grupos independentes, com apoio do Museu Paulista. O processo de restauro procurou preservar o caráter histórico da obra, dando ênfase às qualidades plásticas das esculturas e assegurando uma reestruturação metálica e de ancoragem que promovam uma maior longevidade a todo o conjunto em metal e suas intersecções com a alvenaria e a cantaria. “Essa é a minha primeira experiência prática em restauro de obras no Brasil. E participar desse processo é grandioso, por toda a importância e simbolismo que esse monumento tem na história do país. E acredito que esse é um primeiro passo em um processo para que os brasileiros redescubram a beleza das esculturas que o patrimônio brasileiro tem”, afirmou Antoine François Amarger.
Para a restauração do painel frontal do monumento foram investidos R$ 1,1 milhão, advindos do Funcap – Fundo de Proteção do Patrimônio Cultural e Ambiental Paulistano. O Departamento do Patrimônio Histórico, da Secretaria Municipal de Cultura, contratou há dois anos um diagnóstico para saber os principais problemas estruturais da obra, definindo assim as etapas do cronograma. “Esse é o primeiro passo de um longo trabalho. Esse monumento não é só da cidade de São Paulo, é do Brasil. Tem um significado nacional que podia ser explorado do ponto de vista turístico. Quando visitamos outros países, percebemos o cuidado que se tem com os monumentos tradicionais. Então, precisamos conhecer mais a nossa identidade e valorizar mais a nossa história, memória. E esse é o papel do Departamento de Patrimônio Histórico. E é aquilo que trouxemos na gestão do prefeito Fernando Haddad:transparência e visibilidade ao patrimônio. E hoje estamos dando mais um passo nessa direção”, afirmou Nadia Somekh, diretora do Departamento do Patrimônio Histórico da secretaria municipal de Cultura. Também participaram da cerimônia de entrega da restauração o adido social do Consulado Geral de Portugal, Gonçalo Capitão; o embaixador da França no Brasil, Laurent Bili; o diretor-superintendente da Associação Comercial do Ipiranga, Gerson Gomes; e o representante do Movimento Cívico em Defesa do Parque e do Monumento, Gerson Abdallah.
História
O Monumento à Independência do Brasil é considerado um dos maiores grupos escultóricos em bronze da América Latina. O exemplar arquitetônico foi inaugurado em 1922, no bairro do Ipiranga, na zona sul, em comemoração do centenário da independência política do país. Na Cripta Imperial, localizada abaixo do monumento, repousam os restos mortais dos primeiros imperadores do Brasil: Dom Pedro I, Dona Leopoldina e Dona Amélia. O conjunto é tombado pelo Condephaat, Conpresp e Iphan, sendo um patrimônio histórico do processo de fundição da época, revelando o caráter embrionário das fundições de obras de arte no Brasil. As últimas obras de restauração e conservação no Monumento à Independência tinham sido realizadas no início dos anos 2000. FOTOSCrédito: Heloísa Ballarini/SECOM
De Secretaria Executiva de Comunicação
Em cerimônia realizada na manhã desta quarta-feira (9), a Prefeitura entregou a obra de restauração do painel frontal do Monumento à Independência do Brasil. Esta é a primeira etapa de um processo que deve reformar todo o monumento até 2022, quando se comemora o bicentenário de independência do país. “Esse restauro significa recuperar um símbolo muito importante para a cidade e para nossa história. Cuidamos muito pouco da nossa memória. E essa iniciativa da Prefeitura, de buscar recursos para fazer esse restauro, coloca a nossa memória em um outro lugar”, afirmou a secretária municipal de Cultura, Maria do Rosário Ramalho. Comandados pelo francês Antoine François Amarger, especialista em restauro de obras em bronze, dez técnicos de diversas nacionalidades conviveram durante três meses trabalhando e discutindo soluções para os problemas que se apresentavam durante o processo de restauração do painel frontal do monumento. A comunidade local também participou ativamente do processo por meio de debates e visitas técnicas de universidades, museus e grupos independentes, com apoio do Museu Paulista. O processo de restauro procurou preservar o caráter histórico da obra, dando ênfase às qualidades plásticas das esculturas e assegurando uma reestruturação metálica e de ancoragem que promovam uma maior longevidade a todo o conjunto em metal e suas intersecções com a alvenaria e a cantaria. “Essa é a minha primeira experiência prática em restauro de obras no Brasil. E participar desse processo é grandioso, por toda a importância e simbolismo que esse monumento tem na história do país. E acredito que esse é um primeiro passo em um processo para que os brasileiros redescubram a beleza das esculturas que o patrimônio brasileiro tem”, afirmou Antoine François Amarger.
Para a restauração do painel frontal do monumento foram investidos R$ 1,1 milhão, advindos do Funcap – Fundo de Proteção do Patrimônio Cultural e Ambiental Paulistano. O Departamento do Patrimônio Histórico, da Secretaria Municipal de Cultura, contratou há dois anos um diagnóstico para saber os principais problemas estruturais da obra, definindo assim as etapas do cronograma. “Esse é o primeiro passo de um longo trabalho. Esse monumento não é só da cidade de São Paulo, é do Brasil. Tem um significado nacional que podia ser explorado do ponto de vista turístico. Quando visitamos outros países, percebemos o cuidado que se tem com os monumentos tradicionais. Então, precisamos conhecer mais a nossa identidade e valorizar mais a nossa história, memória. E esse é o papel do Departamento de Patrimônio Histórico. E é aquilo que trouxemos na gestão do prefeito Fernando Haddad:transparência e visibilidade ao patrimônio. E hoje estamos dando mais um passo nessa direção”, afirmou Nadia Somekh, diretora do Departamento do Patrimônio Histórico da secretaria municipal de Cultura. Também participaram da cerimônia de entrega da restauração o adido social do Consulado Geral de Portugal, Gonçalo Capitão; o embaixador da França no Brasil, Laurent Bili; o diretor-superintendente da Associação Comercial do Ipiranga, Gerson Gomes; e o representante do Movimento Cívico em Defesa do Parque e do Monumento, Gerson Abdallah.
História
O Monumento à Independência do Brasil é considerado um dos maiores grupos escultóricos em bronze da América Latina. O exemplar arquitetônico foi inaugurado em 1922, no bairro do Ipiranga, na zona sul, em comemoração do centenário da independência política do país. Na Cripta Imperial, localizada abaixo do monumento, repousam os restos mortais dos primeiros imperadores do Brasil: Dom Pedro I, Dona Leopoldina e Dona Amélia. O conjunto é tombado pelo Condephaat, Conpresp e Iphan, sendo um patrimônio histórico do processo de fundição da época, revelando o caráter embrionário das fundições de obras de arte no Brasil. As últimas obras de restauração e conservação no Monumento à Independência tinham sido realizadas no início dos anos 2000. FOTOSCrédito: Heloísa Ballarini/SECOM
quinta-feira, 3 de novembro de 2016
Dicas de Viagens
O ipiranguista, escritor e advogado João Aparecido da Luz foi entrevistado na TV APARECIDA no último dia 25 de outubro no programa BEM-VINDO ROMEIRO. Nesta entrevista João da Luz fala sobre seu livro Dicas de Viagens dando ‘dicas’ dos lugares por onde passou
sábado, 22 de outubro de 2016
ONG Habitat Brasil revitaliza viela em Heliópolis
Parceria entre Habitat para a Humanidade Brasil, Coral e Instituto GM beneficia 30 famílias na comunidade
SÃO PAULO, Brasil (19/10/16) – A ONG Habitat
para a Humanidade Brasil promove neste sábado, 22 de outubro, mutirão
de pintura para a revitalização da fachada de casas na comunidade de
Heliópolis, em São Paulo. Em parceria com o projeto “Tudo de Cor”, da
Coral, marca de tintas decorativas do grupo holandês AkzoNobel, e com o
Instituto General Motors, a atividade beneficia diretamente 30 famílias
inscritas no projeto da Habitat Brasil – que, desde 2013, reforma e
implementa melhorias habitacionais para população de baixa renda em
Heliópolis.
Para
o mutirão, a organização recebeu doações de kits de EPIs (50 luvas e 50
óculos) e 45 latas de tintas da Coral (810 litros no total). “É sempre
uma alegria receber doações de materiais e ter a participação de
voluntários para reformar casas em Heliópolis com a Habitat Brasil.
Estamos muito honrados com a oportunidade de realizar um evento que
mobiliza a comunidade e emana solidariedade ao proporcionar força e
estabilidade para tantas famílias. O trabalho que a Habitat Brasil vem
realizando no país há quase 25 anos só é possível através do apoio de
pessoas e empresas engajadas e sensibilizadas com a causa da moradia
adequada como um direito para todos”, declarou Mário Vieira, diretor
executivo do Escritório de Inovações Urbanas da Habitat para a
Humanidade Brasil em São Paulo.
A
ação deste sábado contará com o apoio de 25 voluntários da General
Motors Brasil, que trabalharão na pintura da fachada das casas. No dia
15 de outubro, outros 25 voluntários da GM prepararam as paredes para
receber a pintura: rebocaram todas as áreas externas das casas da Viela
da Mina, importante travessa dentro da comunidade, utilizada como
passagem por muitos moradores e endereço de mais de 30 famílias.
Com
cerca de 200 mil habitantes, Heliópolis é uma das maiores favelas da
capital paulista e da América Latina. A comunidade, que foi originada no
início dos anos 1970, é considerada um exemplo de mobilização social,
sendo uma das mais organizadas de São Paulo, no que diz respeito à
defesa e luta por direitos.
“O
projeto ‘Tudo de Cor’ é a missão da Coral posta em prática: levar cor
para a vida das pessoas, transformando seus lares e suas cidades”,
comenta Marcelo Abreu, gerente de marketing institucional da AkzoNobel
Tintas Decorativas e líder do “Tudo de Cor”. “Nós nos sentimos
privilegiados por ajudar a oferecer melhores condições de moradia para
essas famílias do Heliópolis”, completa. A Coral traz na bagagem sua
experiência com a comunidade Santa Marta, na zona sul do Rio de Janeiro.
Por lá, a marca vem, desde 2010, mobilizando moradores para renovar a
pintura da fachada de suas casas e ainda promovendo ações ligadas à arte
de rua.
quinta-feira, 20 de outubro de 2016
Capela da subprefeitura aberta para visitação
A capela existente no prédio da Subprefeitura Ipiranga está aberta para visitação pública
das 08h00 às 18h00.
O prédio, onde hoje funciona a sede da Subprefeitura, na rua Lino Coutinho, 444,
abrigou de 1945 até meados dos anos de 1970, o Seminário da Ordem Nossa Senhora
de Sion.
O espaço faz parte da beleza arquitetônica e histórica do bairro que é conhecido pela
grande quantidade de igrejas e suas riquezas artísticas.
Fonte:Subprefeitura Ipiranga
terça-feira, 18 de outubro de 2016
Dicas de Viagens em crônicas de quatro continentes
Dicas de Viagens em crônicas de quatro continentes
Autor: João Aparecido da Luz
Este livro é um relato de experiências
realizadas, sentidas e vividas pelo autor em países e cidades nos quatro
continentes, objetivando passar um breve relato do cotidiano dos
habitantes dos lugares.
A sintaxe simples e descomplicada
utilizada nos textos permite que leitores, de qualquer idade, incluindo
estudantes de nona série e Ensino Médio, possam ter a informação fiel
das descobertas do cotidiano de pessoas, cidades e países, seus costumes
e tradições, um pouco da história, geografia e divisão administrativa
de cada região. Com textos claros, concisos e atraentes, as crônicas têm
um desenvolvimento literário que satisfaz de forma prazerosa o mais
exigente leitor. São pormenores que devem nortear não somente as
aspirações de viajantes experimentados, mas também aquelas pessoas que
planejam, muitas vezes há anos, um experimento extraterritorial junto a
povos de diferentes etnias.
Além da leitura sadia, o leitor, sem que
se dê conta, participa dos fatos descritos tendo a sensação de
vivenciar os locais inteirando-se dos acontecimentos, como se lá
estivesse. Isto aguça o interesse em levar a efeito uma viagem por esses
lugares, e pode contribuir para construção de um projeto para
realização de seus sonhos culturais, muitas vezes relegados a um segundo
plano pela opção de ter um carro, barco, reserva de dinheiro investido,
com muito apego aos bens materiais.
Tendo estado em quarenta países nos
quatro continentes, e viajando sempre às suas expensas, o autor
transfere para o papel, de maneira prática, objetiva, real e fiel, tudo o
que suas lentes fotografaram e ficou gravado em sua memória. Por não
estar sujeito a compromissos assumidos com patrocinadores, é livre para
descrever o que vê e sente. Através de sua observação crítica descobre
em Nova Iorque, por exemplo, a escultura de um leão talhado no Brasil em
uma só peça de madeira pesando 8000 libras.
Viagem é um investimento que nós teremos
sempre conosco. Nada poderá nos tirar aquilo que vivemos e sentimos
através dela. As recordações nos acompanharão para sempre.
Quem é o autor João
Aparecido da Luz é natural de Ribeirão Bonito, Estado de São Paulo.
Estudou Ciências Jurídicas e Sociais e formou-se em direito pela
Faculdade de Direito de Guarulhos, tendo atuado como advogado em São
Paulo, capital, ocasião em que fez também diversos cursos
extracurriculares e de pós-graduação em Direito Civil, Penal e
Trabalhista.
Após este período, migrou para o
segmento de Equipamentos de Segurança, atuando principalmente na área
comercial de EPI (Equipamento de Proteção Individual). Graduou-se em
Técnico de Segurança ministrado sob a orientação técnica do CBAI (Comitê
Brasileiro-Americano para Indústria), curso baseado no modelo aplicado
aos especialistas de segurança dos Estados Unidos. Ministrou cursos de
EPI no IBS e em diferentes empresas que atuam no Brasil nos mais
diversos segmentos de mercado. Trabalhou nas empresas James North, MSA
do Brasil, Equipamentos Balaska e Marluvas, entre outras. Fez cursos de
extensão universitária em Vendas, Marketing, Estratégia de Negócios e
outros na área Comercial.
Por força desta nova atividade, viajando
por todos os estados brasileiros, o autor redescobre a vocação de
conhecer as pessoas, a história, a geografia e a cultura de cada região,
trazida da adolescência. Neste momento, inicia a trajetória de visitas
ao exterior, sempre acompanhado de sua esposa, incansável incentivadora
desse seu talento. A determinação de alçar voo por quatro continentes,
rendeu-lhe, até o momento, viagens a quarenta nações como Egito, Israel,
Turquia, Rússia, Estados Unidos, Itália, França, Canadá, Portugal entre
outras, muitas delas revisitadas várias vezes.
Tem participado, além da Bienal do Livro
de São Paulo, onde lançou seu último livro, da Feira do Livro de Lisboa
e outras menores pelo interior de Portugal. Realizou seis edições da
Feira do Livro do Ipiranga na cidade de São Paulo, evento que, pelo
escopo cultural, foi oficializado e consta no calendário de eventos da
Prefeitura Municipal de São Paulo, lei 14485 de 2012. É detentor do
prêmio “Morador mais viajado do Ipiranga”, São Paulo, concurso ÍCONES DO IPIRANGA, promovido pela Gafisa S/A e jornal Diário de São Paulo. É Membro da UBE – União Brasileira de Escritores.
Escreve crônicas sobre os locais onde
esteve que são publicadas em sites e jornais semanais de São Paulo e
Montreal, Canadá. Algumas delas e outras, originais, estão no livro
“Dicas de Viagem”. São relatos breves de experiências de vida de um
cidadão dedicado ao trabalho, à família e ao aperfeiçoamento espiritual.
Por devoção, canta e toca salmos em diversas igrejas.
É autor do livro “Diário de Viagem – Uma visão sobre o dia-a-dia das pessoas e dos lugares” Editora Scortecci.
“Dicas de Viagens em crônicas de quatro continentes” JAL Edições.
Contato com o autor: E-mail: joao.daluz@terra.com.br
quarta-feira, 15 de junho de 2016
quinta-feira, 9 de junho de 2016
Lançamento da Pré-Candidatura de Luiza Erundina à Prefeitura de SP
O Partido Socialismo e Liberdade com apoio da RAiZ - Movimento Cidadanista e a PartidA organizarão no próximo sábado (11/6) o lançamento da pré-candidatura da deputada federal, Luiza Erundina, à prefeitura de São Paulo e do também deputado federal, Ivan Valente, à vice-prefeito.O evento ocorrerá na Quadra dos Bancários - Rua Tabatinguera, 192, as 14 horas.
No lançamento será apresentado ao público uma versão inicial com as diretrizes do programa de governo elaboradas nos últimos meses com muita participação. Essa é uma primeira versão do documento que será construído por centenas de mãos nos próximos meses.
A plataforma digital colaborativa que embasa a construção do programa será lançada e entre os destaques contamos com funcionalidades que garantem uma grande interatividade e participação aberta.
Também estarão presentes lideranças dos movimentos de mulheres, negros e negras, LGBT, juventude, sindical e intelectuais dispostos a construir uma outra cidade.
segunda-feira, 6 de junho de 2016
terça-feira, 17 de maio de 2016
Programação da Virada Cultural na Cidade de São Paulo
Programação da Virada Cultural na Cidade de São Paulo
Dias 20, 21 e 22 de maio
IPIRANGA participando através da Rua Aberta, Rua Aída no domingo de 22/de maio com 3 apresentações artísticas
10 hs Grupo Irmãos Becker
12 hs Andrel Furlan
15 Potencial 3(Rap)
Programação completa da Virada Cultural:
quarta-feira, 13 de abril de 2016
Peça na favela de Heliópolis exibe o empoderamento feminino no dia a dia
Coléricas. Irascíveis. Sangue nos zoio. Essa é a pegada das três mulheres que atuam na peça No beco da Preta. Não em um teatro convencional, mas dentro da favela de Heliópolis, na zona sul, de São Paulo. Não na rua, pois o barulho do local não permitiria, mas num endereço conhecido pela coragem e por inovar ao fazer a arte com a força bruta, o Cine Favela de Heliópolis.
Na pequena sala de projeção, onde também são ministradas aulas de informática, capoeira, karatê, entre outras funções, as três mulheres brilham no cenário simples e sombrio. Infelizmente, sem apoio da Lei Rouanet ou de qualquer incentivo financeiro, No beco da Preta entrará em cartaz, no próximo sábado (16/04), às 20h.
Composta exclusivamente por mulheres e seus dramas pessoais, a peça conta a história de Maria que foi estuprada, espancada, esculachada pela sociedade, acreditou no amor e sofreu as duras consequências na própria pele. Da doutora Ana que se formou com ajuda do Prouni, trabalha no Hospital Heliópolis, é virgem e, ainda, sonha com um príncipe encantado, mas, em contrapartida, no meio da noite vai para o paredão quebrar geral no funk, sempre com a imagem de Santo Antônio guardada no meio dos seios. E de Isleide que enquanto varre o beco relembra o passado, a revolta da população, o assassinato da líder comunitária Preta, o descaso dos políticos, a falta de educação dos moleques da comunidade, e ainda acha espaço para rir e lamentar pelo marido broxa.
Composta exclusivamente por mulheres e seus dramas pessoais, a peça conta a história de Maria que foi estuprada, espancada, esculachada pela sociedade, acreditou no amor e sofreu as duras consequências na própria pele. Da doutora Ana que se formou com ajuda do Prouni, trabalha no Hospital Heliópolis, é virgem e, ainda, sonha com um príncipe encantado, mas, em contrapartida, no meio da noite vai para o paredão quebrar geral no funk, sempre com a imagem de Santo Antônio guardada no meio dos seios. E de Isleide que enquanto varre o beco relembra o passado, a revolta da população, o assassinato da líder comunitária Preta, o descaso dos políticos, a falta de educação dos moleques da comunidade, e ainda acha espaço para rir e lamentar pelo marido broxa.
Na peça é tudo junto e misturado. Comédia, drama, revolta, zoeira, dor, alegria. Tudo embalado pelo empoderamento, pelo feminismo, pela ironia política, pela crítica social, elementos que a arte é capaz de transformar. São 40 minutos tensos e divertidos. Uma batida que não é perfeita, com inúmeros pontos de reflexão. Tudo que o teatro pode trazer e fazer pra mudar uma realidade local ou pelo menos apontar um rumo. Afinal, a vida pode imitar a arte.
PRODUÇÃO
A peça foi idealizada pelo jornalista, escritor e parceiro do Cine Favela, há doze anos, Willian Novaes: "Nessa última década que passei vindo aqui em Heliópolis, dirigindo e escrevendo roteiros, ouvi histórias e mais histórias de todo o tipo e percebi que as mulheres sempre estavam na linha de frente e poucas vezes nos papéis principais. Inclusive em nossas produções. Isso precisava mudar. O começo foi o curta-metragem A encruzilhada. E agora No beco da Preta que é uma produção altamente sensível, ao assistir chega a doer, pois mostra o poder do empoderamento feminino, mesmo num lugar extremamente machista, como a favela".
Willian convidou a também jornalista, dramaturga e atriz Maria Teresa Cruz, com seu teatro brutal, para dirigir e fazer a coisa acontecer. Também se uniu ao projeto o professor de teatro Di Camargo. Eles fizeram um laboratório de oito meses com as atrizes. Direcionaram as falas, que foram criadas pelas próprias meninas. Com talento e muito suor a dupla colocou em cartaz uma das peças mais violentas, no sentido figurado, da cena teatral atual. "É preciso mostrar o feminismo, o empoderamento, talvez Simone de Beauvoir chorasse com essa peça", conta Maria Teresa. Para Di fazer teatro não é coisa pra qualquer um: "Essa com certeza não é mais uma daquelas peças feitas na favela, de qualquer jeito. Tivemos um grande processo. Talentos foram aflorados, tudo para o bem do teatro".
Quem são as protagonistas:
Isleide Marinho era virgem no palco, aos 33 anos, a ex-segurança bancária, por curiosidade aceitou um convite para participar do curta-metragem A encruzilhada, no ano passado, produzido pelo Cine Favela. Antes tinha feito algumas figurações em programas populares. Nasceu no Rio de Janeiro e frequenta Heliópolis há 5 anos.
Rejane Alves é de Óroco, no sertão pernambucano. É atrizz por paixão. Já atuou em diversas peças, participa de Saraus e é voluntária em um projeto social que ajuda pessoas carentes e mulheres vítimas de violência doméstica. Como a sua Maria já sofreu na pele o peso da mão alheia e crava: “no primeiro tapa sai fora. Da li não vem mais amor”.
Rita Andrade, 30 anos, nasceu na pequena cidade de Santa Luz, na Bahia, mora em Heliópolis desde 2003, é atriz e já atuou em diversas montagens e em trabalhos realizados no Cine Favela.
Quem são os diretores:
Di Camargo, é ator e professor de teatro desde 2006. Colabora com o Cine Favela desde 2006. Tem uma rotina frenética, mas por amor à arte consegue conciliar seu trabalho, em um dos maiores bancos do país, com sua paixão pelo teatro e se dedica a ensinar e aprender teatro numa das maiores favelas do país e em outros cantos esquecidos pelo poder público. Já atuou em oito peças de teatro, 10 curta metragens, participou de leitura dramática, realizou locuções e foi jurado do Festival de curta metragens do Cine Favela em três oportunidades.
Maria Teresa Cruz é jornalista, atriz e dramaturga. Em comunidade, carrega grande experiência com o trabalho João e Tereza, realizado na favela do Sapo, em Piracicaba, no interior de São Paulo, pelo qual ganhou o prêmio Carlos Drummond de Andrade de iniciativas culturais em 2002. Escreveu em 2013 a peçaA ordem partiu de quem? sobre a violência policial ocorrida nas manifestações do mesmo ano. Atuou em algumas peças, entre elas: As cartas portuguesas, direção de Jamil Dias, em 2010, e Tempo/Passagens, direção colaborativa com o parceiro Jeferson Kucioyada, em 2015. Com talento quase sem educação, Maria Teresa tem o poder de ser notada aonde chega. Também conta com um canal no YouTube, Cenas da Cidade, além de apoiar o movimento feminino na cidade de São Paulo.
Willian Novaes é jornalista, escritor, diretor e roteirista de cinema. É parceiro do Cine Favela desde 2004. Cresceu na quebrada do Jaraguá, em São Paulo. Gosta de provocar e levantar polêmicas. Em 2014, escreveu o livro Mascarados, sobre os Black Blocs. Entre outros trabalhos para o Cine Favela está o roteiro do longa-metragem Excluídos da Sociedade e o curta-metragem A encruzilhada.
CINE FAVELA é uma entidade sócio cultural criada, na favela de Heliópolis, na cidade de São Paulo. Há quase 14 anos produzindo cultura na periferia, sem custos para os alunos. Com esforços montou a sala de cinema, com projeção digital. No local sempre acontece sessões de cinema, com pipoca e refrigerante. Na direção da entidade, está o comerciante Reginaldo di Tulio que carrega e muitas vezes paga do seu próprio bolso as produções do local. O Cine Favela é um marco para a cidade e um dos poucos pontos de cultura do local, onde vivem mais de 130 mil pessoas.
Serviço:
Estreia dia 16/04/2016 / Horário: 20hs
Local: Cine Favela de Favela
Onde: Rua do Pacificador, 288 – antiga Rua da Alegria. Descer no último ponto da Avenida Almirante Delamare.
De Metrô: descer na estação Sacomã. Cinco minutinhos de táxi ou pegar o ônibus no Terminal Sacomã. Linha : 5031-10 – Vila Arapua.
terça-feira, 5 de abril de 2016
quinta-feira, 24 de março de 2016
1ª. Reunião de 2016 do Fórum da Criança e Adolescente do Ipiranga
Dia 29 de Março de 2016 - Terça -
Feira, às 9h,
acontece a 1ª. Reunião de 2016 do Fórum da Criança e Adolescente do Ipiranga e
região no Subprefeitura do Ipiranga, rua Lino Coutinho, 444. Para este encontro foi convidados
representantes do poder público local, tais como:
- A Sub. Prefeita do Ipiranga
- O Diretor
da CRAS – Centro de Referência da Assistência Social
- A
Coordenadora da Saúde da Região Sudeste
- O Diretor
da DREM1-Ipiranga
- A Vara da
Infância e Juventude do Ipiranga
- O
Conselho Tutelar do Ipiranga e o novo conselho do Sacomã.
- Diretoria
Sul das Escolas Estaduais
- Conselho
participativo do Ipiranga.
Além de representantes da direção das
escolas municipais e estaduais da região, Ongs, lideranças comunitárias, pais e
professores.
Nosso objetivo e analisar o momento
atual que o Brasil está passando e os cenários na nossa cidade em especial para
nossas crianças e adolescentes, dentro deste contexto:
- Debater a proposta de construir ou retomar
um diagnóstico participativo da situação da criança e adolescente em nossa
região
-
Mapear em nossos territórios o SGD – Sistema de Garantia de Direitos
-
A saúde poderia apresentar um quadro atual da epidemia do aedes em nossa região e na cidade de São Paulo
-
Oportunidades de Projetos e Eixos para subsidiar o edital de 2016 do
FUMCAD e projetos do Fumcad a serem implementado dos editais 2013 e 2014 em
processo de conveniamento.
- Informes e Encaminhamentos (como
datas dos futuros encontros, estrutura
e comissão organizadora, entre outros pontos).
Fraternalmente
Secretaria de
Mobilização e Articulação do FRI
Contato: nega.laudi@gmail.com
Fones :
(11) 22720140, 22720148 , 22729968
Celular
(11) 9.431.25.366
Contribuía
com o Lanche Comunitário
Solicitamos
que as organizações que puderam trazer lanche comunitário (Bolo, Refrigerantes,
sucos etc.) O café e água está sendo
feito pela secretaria de mobilização.
Divulgue o
encontro em sua rede de contatos
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