O  Conselho de Meio Ambiente, Desenvolvimento Sustentável e Cultura de Paz (Cades)  do Ipiranga está lançando uma campanha para que o cidadão morador da região  abrace a causa das calçadas verdes,  ecológicas e acessíveis, tornando-se referência em mobilidade e  permeabilidade em vias públicas.
A  nova Lei das Calçadas pune os  proprietários de imóveis que não mantiverem seus trechos em condições adequadas.  As multas serão altas e a punição será imediata e não mais dentro de um prazo de  30 dias tanto para proprietários quanto para inquilinos de imóveis residenciais  ou comerciais.  
O  Cades pretende motivar as pessoas que tiverem que reformar suas calçadas a  fazerem-na com uma visão mais ecológica e inclusiva. Para tanto, vai incentivar  os moradores que investirem em vias que favoreçam a vazão da água, que  contribuam com um visual mais verde e facilitem o tráfego de pedestres.  
Uma  alternativa proposta pelo Cades é criar calçadas verdes com arbustos,  forração vertical e/ou com grandes copas que propiciem frescor e sombra nos dias  mais quentes.  Essas calçadas  contribuem para uma variação de temperatura menor retendo o calor durante o dia  e refrescando a noite. Além disso, elas têm efeito estético, já que embelezam as  casas e prédios, e geram retorno financeiro, uma vez que belas fachadas  valorizam os imóveis.
O  cidadão pode também construir as calçadas ecológicas que ajudam  bastante a conter as enchentes já que o piso permite a drenagem das águas das  chuvas. Se fossem implantadas faixas permeáveis (permitidas pela legislação)  ganharíamos17 milhões de m² de sorvedouros naturais de água em toda cidade.  Portanto, a permeabilidade das calçadas irá contribuir para um sistema de  drenagem eficaz.
As  calçadas acessíveis facilitam  a locomoção de idosos, gestantes, cadeirantes ou pessoas  carregando malas e carrinhos de compras, de forma segura e  confortável.   As calçadas devem ser planas e  acessíveis tendo uma largura mínima de 1,20 metro para facilitar a circulação  das pessoas.  
 
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